quarta-feira, 12 de maio de 2010
10 previsões para o mercado de TI em 2010
1. Maior mobilidade na mão de uma onda de produtividade pessoal e profissional.
A consultoria afirma que até o final de 2010 serão vendidos na AL mais de 43 milhões de computadores portáteis. Pela primeira vez na história, os portáteis superarão em venda os desktops.
O mercado dos netbooks seguirá ampliando-se em toda a região. Em alguns mercados, acredita-se que a composição entre a venda de netbooks e notebooks será quase 50% e 50% este ano.
Já os smartphones tendem ao nível recorde de venda, com mais de 11 milhões de unidades.
2. A evolução do vídeo impulsionará a próxima onda de verdadeira oferta de Triplo Play.
Na busca por continuar competitivos, evitar a perda de clientes e aumentar seus rendimentos, prestadores de serviços, telecomunicações e TV paga aumentaram o desenvolvimento de produtos durante 2009. A aposta aqui é no desenvolvimento da IPTV, método de transmissão de sinais televisivos com base no protocolo IP, principalmente no Brasil e no México.
A televisão digital ganhará destaque no ano da copa do mundo de futebol. Assim, também o acesso de banda larga sentirá o impacto de milhões de usuários em linha, estimulando o crescimento de assinaturas de banda larga em até 20%.
3. As aplicações móveis de conteúdo governarão através de 3,5G (HSPA).
Para 2010, espera-se que a demanda continue aumentando, encurtando o caminho para a geração 4G. Por enquanto, o 3.5G domina a penetração no mercado, sendo o padrão em mais de 50 carriers em 20 países.
Os investimentos em infraestrutura wireless representaram 2/3 do total de gasto em equipes de transporte de telecomunicações na América Latina durante 2009, e se espera manter este nível em 2010, chegando a quase $ 4 milhões de dólares.
4. Novos modelos de infraestrutura definirão a monetização dos investimentos dos operadores em redes de nova geração em 2010.
A consultoria espera que 2010 seja o ano em que os provedores e os equipamentos de serviços e de redes da América Latina capitalizem e aumentem os investimentos em redes de nova geração.
Também é possível afirmar que o transporte óptico, roteadores, switches, a infraestrutura de vídeo e o acesso às tecnologias da nova geração gerarão crescente investimento em 2010.
5. "Dynamic IT", a base para “Private Cloud”, o primeiro passo na evolução para novos modelos de infraestrutura.
As restrições orçamentárias durante 2009 foram a força catalisadora de adoção de novas tecnologias (principalmente virtualização), mas também impulsionaram às organizações a procurar modelos alternativos na entrega de infraestrutura.
A nova dinâmica de mercado impulsionará os provedores de sistemas a transformar suas ofertas e prover uma infraestrutura pronta para virtualização que inclua: processamento, armazenamento e conectividade em forma integrada sempre que seja possível. Neste caminho, também veremos a aparição de novos players no mercado como provedores de serviços de telecomunicações, provedores de outsourcing e canais especializados com capacidades de entregar e implementar soluções complexas.
6. A nascente adoção de serviços “Cloud” em aplicações terá tímidos resultados no 2010.
Na atualidade, o fenômeno de Cloud resulta ser um modelo utilizado em sua maioria nos Estados Unidos, tendendo em conta que 65% dos gastos de Cloud no mundo se realizam neste país. A oferta atual de serviços de Cloud na América Latina se concentra praticamente em aplicações. Em 2010 e 2011 estas serão as aplicações para produtividade de negócios. Serão as que mostrarão maiores assinaturas à adoção de serviços deste tipo.
7. Colaboração ‘enriquecida’ se converterá na verdadeira aplicação de comunicações unificadas e no próximo passo da colaboração empresarial.
A noção de colaboração empresarial sofreu uma importante transformação nos últimos anos. O conceito de "Rich Collaboration" pode ampliar-se com o afinco de componentes de colaboração em aplicações tradicionais de empresa.
Enquanto o mercado ainda está tentando elucidar qual é o melhor ponto de partida das comunicações unificadas, o impulso subjacente da transformação da colaboração se converte na aplicação.
8. A renovação de sistemas de faturamento e atendimento a clientes nos setores de Telecomunicações, Finanças e Comércio gerará uma onda de investimentos em aplicações para estas empresas.
As empresas observarão o faturamento e o sistema de clientes que estão integrados com o sistema administrativo central, em lugar de fazê-lo só com seu sistema financeiro. As melhorias no suporte aos clientes e nos sistemas de faturamento terão um forte impacto, indo além dos proporcionados por programas de Business Intelligence (BI) ou CRM, os quais utilizam sistemas legacy.
Melhorias, migrações e a otimização do faturamento, bem como os investimentos em suporte a clientes, atingirão investimentos de até bilhão de dólares em 2010.
9. A busca de equilíbrio entre custo e crescimento estimulará a adoção de ferramentas analíticas e uma nova maneira de utilizar “TI para administrar o negócio”.
A redução dos orçamentos dos clientes em 2009 fez com que os provedores gerassem maior concorrência que nos anos passados. A consultoria acredita que a demanda de projetos relacionados com a otimização de negócios continuará nas empresas da América Latina em 2010.
A IDC prevê que o mercado de software analítico na América Latina crescerá cerca de 12% em 2010.
10. Um 2009 difícil e um crescimento ambicioso conduzirão a consolidação do mercado da América Latina de distribuição de hardware.
O impacto do difícil ano de 2009 se refletirá como consolidações em 2010, onde alguns distribuidores de hardware de segundo nível serão adquiridos por distribuidores regionais e internacionais que se encontram na busca por incrementar suas vendas, fortalecer sua presença na região ou, em alguns casos, estabelecer-se pela primeira vez na América Latina.
Gestão de projetos cresce e se profissionaliza |
por Financial Web |
30/05/2008 |
Principais benefícios são maior comprometimento com resultados e disponibilidade de informação para tomada de decisões |
A gestão de projetos já assume um papel estratégico dentro das companhias instaladas no País, de acordo com um estudo realizado pelo Project Management Institute Brasil (PMI), entidade internacional que regulamenta os executivos do setor. O trabalho constatou que o grau de profissionalização nessa área é crescente e que o monitoramento de projetos é cada vez mais valorizado dentro das empresas. |
Não cumprimento dos prazos é o principal problema na gestão de projetos |
por IT Web |
23/09/2009 |
Pesquisa anual de benchmarking do Project Management Institute aponta comunicação e gerenciamento de conflitos como principais falhas |
O não cumprimento dos prazos representa o principal problema dos projetos conduzidos nas empresas brasileiras. A constatação estampa a sexta edição da pesquisa anual de benchmarking de Gerenciamento de Projetos, realizada pelo braço nacional do Project Management Institute (PMI). Dentre os outros fatores que atrapalham o sucesso, a associação lista as constantes mudanças de escopo (58%), problemas de comunicação (58%), escopo não definido adequadamente (52%), riscos não avaliados corretamente (46%), recursos humanos insuficientes (44%), concorrência entre o dia a dia e o projeto na utilização de recursos (43%), não cumprimento do orçamento (41%), mudança de prioridade constante ou falta de prioridade (35%), estimativas incorretas ou sem fundamento (30%) e problemas com fornecedores (29%). Para o estudo com os dados de 2008, a PMI ouviu 373 empresas, de oito indústrias e nove estados brasileiros. Metade das companhias que participam do estudo possui orçamento acima de R$ 1 milhão para projetos. De acordo com a associação, 49% das empresas têm mais de 500 funcionários e 53% verifica faturamento anual superior a R$ 100 milhões. Ainda de acordo com a associação, as principais deficiências encontradas nos profissionais de gestão de projeto atrelam-se à comunicação (47%), gerenciamento de conflitos (41%), conhecimento em gerenciamento de projetos (38%), capacidade de integrar as partes (36%), negociação (29%), política (24%), liderança (23%), atitude (21%), organização (18%), conhecimento técnico (15%), iniciativa (15%) e trabalho em equipe (14%) |
62% das empresas brasileiras estouram orçamento de projetos |
por IT Web |
04/05/2010 |
Segundo estudo do PMI, 59% das companhias não utilizam soluções específicas para gestão do conhecimento em projetos |
Os números são alarmantes: 79% das organizações brasileiras costumam ter problemas no cumprimento dos prazos estabelecidos para os projetos, enquanto 62% afirmam estourar os orçamentos definidos. É o que mostra o estudo de benchmarking em Gerenciamento de Projetos Brasil 2009, realizado pelo PMI (Project Management Institute). O levantamento ouviu 300 companhias que atuam no País. De acordo com a pesquisa, 32% dos projetos estouram em até 10% do valor previsto e 28% afirmaram que o rombo geralmente é maior do que isso. Por outro lado, 59% das empresas brasileiras não costumam ter problemas de qualidade no que é entregue. A satisfação com os resultados também não deixa a desejar. Problemas que ocorrem com mais frequência citados pelos respondentes tocam comunicação (76%), prazos (71%), mudanças de escopo (70%), escopo não definido adequadamente (61%) e concorrência entre o dia a dia e o projeto na utilização de recursos (52%). Iniciativas que as empresas pretendem desenvolver nos próximos 12 meses passam por desenvolvimento e revisão de metodologia de gerenciamento (60%), programas de capacitação em gerenciamento de projetos (57%), implantação de indicadores (50%). Outro dado relevante da edição do estudo mostra que 42% dos projetos estão sempre alinhados às estratégias da organização. Além disso, 62% dos entrevistados afirmam não utilizar balanced scorecard (BSC). Mesmo assim, 83% das empresas utilizam algum software para gerenciamento de projetos. Entre as ferramentas utilizadas estão MS Project (60%), software desenvolvido internamente (26%), MS Project Server (23%) e Oracle Primavera Systemas (8%). Todavia, 59% das companhias não utilizam soluções específicas para gestão do conhecimento em projetos, mas pretende adotá-la no futuro. Além disso, 33% das áreas de TI possuem um PMO (Project Management Office). O departamento também é o que mais utiliza metodologia de Gerenciamento de Projetos (63%). Os aspectos considerados na metodologia estão prazo (97%), escopo (94%), custo (83%), riscos (70%), comunicação (68%), qualidade (64%), recursos humanos (62%), integração (57%) e aquisições (48%). |